Apreensões de toneladas de drogas causaram prejuízo de R$ 25 milhões ao PCC

Em menos de uma semana, autoridades apreenderam 12 toneladas de drogas compostas por maconha, haxixe e skunk

Da redação

PCC sofre prejuízo de R$ 25 milhões após apreensões de drogas
Reprodução/TV Band

A polícia brasileira causou um prejuízo de R$ 25 milhões ao PCC com apreensões de 12 toneladas de drogas em menos de uma semana, na chamada “Rota Caipira”, próximo ao Mato Grosso do Sul e interior de São Paulo.

O tráfico de drogas nas fronteiras com o Mato Grosso do Sul e com o Paraná, não para. A região é uma máquina de fazer dinheiro controlada pelo PCC, a maior organização criminosa do continente.

No bolo das 12 toneladas de drogas apreendidas, estão maconha, haxixe e skunk. As duas últimas têm um maior poder alucinógeno. A polícia acredita que o dobro disso passou pelas barreiras de fiscalização.

Quase sempre, a maconha cruza as estradas escondida em fundos falsos de carretas, caminhonetes e carros de passeio. Boa parte sai do Paraguai.

Segundo a polícia, quem transporta droga para o PCC recebe até R$ 5 mil de recompensa financeira. A maioria dos atravessadores tem passagem criminal e usa veículos roubados com placas clonadas.

Se a maconha vem do Paraguai, a cocaína sai, quase sempre, da Bolívia e do Peru e entra no Brasil pelo Mato Grosso do Sul, por Ponta Porã.

Da Bolívia, a cocaína, de um maior valor comercial, chega a bordo de pequenas aeronaves. Já a droga que vem do Peru vem de barcos que atravessam os rios da região amazônica, antes de seguir viagem para portos e aeroportos.

Cerca de 80% DA cocaína da Bolívia e passa pelo Mato Grosso do Sul segue para a Europa, onde o quilo ultrapassa os R$ 100 mil. O negócio bilionário fez do PCC uma das maiores máfias do mundo com conexão internacional com o crime organizado da Europa, Ásia e África.

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