Seu José é um aposentado de 83 anos que trabalhou durante muito tempo em uma fábrica de sorvetes para garantir a renda nesta fase da vida. Mas não sobra quase nada. As informações são do Brasil Urgente.
O idoso aguardava o almoço a R$ 1 na fila do Bom Prato, na região central de São Paulo. O senhor que sofre de dores na coluna, esperava pacientemente, debaixo do sol e no meio da aglomeração.
O aposentado já tem compromisso durante a tarde. Vai vender panos nas ruas pra conseguir pagar as próximas refeições.
“Tenho força, tenho coragem e disposição, vou trabalhar, fazer alguma coisa”, desabafou.
Tony Leal se aposentou por invalidez depois de um acidente enquanto trabalhava como eletricista. Aos 77 anos, esperava pra comprar o almoço.
São aposentados, moradores de rua, desempregados. Pessoas como Silvia Roca, que vendia roupas no centro, mas ficou sem trabalho nos últimos dias na fase emergencial do plano São Paulo.
“Está difícil a situação aqui no Brasil. Sem trabalho, não se faz nada”, analisou.
Ali também estava José Domingos dos Santos, que contava com a renda de uma empresa de segurança tocada pelo filho. Mas com a crise, ele não tem recebido nada. “O Brasileiro não tem dinheiro para comer”, disse.