'Ameaçaram cortar a cabeça da minha mãe', conta Padre Alessandro sobre assalto

Família do pároco foi feita refém por cinco criminosos em condomínio no interior de São Paulo

Da redação

A família do padre Alessandro Campos viveu momentos de terror na tarde de quarta-feira (28). Em entrevista exclusiva ao Brasil Urgente nesta quinta (29), o pároco contou detalhes da invasão de criminosos à casa dele no interior de São Paulo. Segundo ele, a mãe e o padrasto dele foram ameaçados de morte com um serrote. 

“Foram horas de terror, amarraram eles, pediam pelo cofre, ameaçavam a minha mãe de cortar o pescoço dela com uma serra, de cortar o braço do meu padrasto, ela dizia que eu não tinha cofre. E foram momentos de muito terror”, conta. 

Segundo o padre, os bandidos queriam joias e itens de valor que ele ganha de presente. “Eles toda hora perguntavam de cofre, mas eu não tenho. Até que entraram no meu quarto, encontraram uma gaveta com fundo falso no guarda-roupa e levaram dinheiro, joias, pertences, coisas que ganho dos meus fãs, minhas velhinhas”, diz.

Ele explica que toda semana, faz lives mostrando os presentes, que, muitas vezes, são joias e itens com ouro. “Ontem eu estava saindo de São Paulo para ir para casa para fazer a live dos presentes e, quando liguei para avisar minha mãe, ela não atendia. Ao chegar, eles tinham fugido e levado os presentes que ganhei e iria abrir no vídeo”, conta. 

O padre suspeita que o assalto foi premeditado. “De fato, tem uma pessoa que trabalhou no condomínio que sondava o movimento e que foi ‘cabeça’ dessa situação. Eles haviam alugado uma casa e tudo indica que eles iriam sequestrar ou minha mãe, ou eu, para essa casa por dinheiro”, diz. 

“Encontramos no celular de um dos presos, fotos minhas, pesquisas sobre mim na internet. Tudo isso estava sendo organizado para, acredito eu, levar ou eu, ou minha mãe, para sequestrar”, afirma.

Para o padre, o assalto o surpreendeu pela facilidade dos bandidos em entrarem no condomínio fechado. “Para mim é uma surpresa muito grande, já que escolhi morar em um condomínio onde um dos meus vizinhos é o delegado da cidade, tenho na porta do meu condomínio a base da Polícia Rodoviária Federal, então quando cheguei no condomínio, achei que estava bem seguro”, lamentou. 

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