Autoridades do BEA, agência francesa de investigação de acidentes aéreos, já trabalham nas investigações da queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo. A agência foi chamada para auxiliar na apuração já que o turbo hélice ATR-72 é fabricado na França.
O auxílio ocorre em respeito a um protocolo internacional. "O Brasil e signatário e temos o dever de convidar o país responsável pelo projeto e fabricação da aeronave. A ATR é francesa então recebemos os investigadores da autoridade do estado francês, que é o BEA", afirma o brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do CENIPA, órgão da Força Aérea Brasileira que investiga acidentes aéreos.
A FAB também convocou agentes do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá, país onde os motores foram produzidos. Na tarde de domingo (11), motores da aeronave foram içados e retirados do local do acidente.
O brigadeiro Marcelo Moreno indicou os próximos passos da investigação. "Próxima fase é segregar os dois motores, que ficarão guardados no Campo de Marte, em São Paulo, para posterior análise e emissão de laudo, para ter certeza que os motores funcionavam na hora do acidente", diz.
A FAB informou que os técnicos do CENIPA já conseguiram analisar as duas caixas pretas da aeronave. As informações de voz e dados foram coletadas com 100% de sucesso, o que vai ajudar a esclarecer as causas do acidente.
VoePass, empresa responsável pelo voo, atualizou a lista de vítimas
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