A sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, local onde o advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto na tarde de segunda-feira (27) estava sem policiamento no momento do crime. O local é assegurado pela Polícia Militar diariamente, mas estava sem policiamento.
“Curiosamente nós não tínhamos policiamento na rua, embora isso ocorra. Foi realmente terrível esse acontecimento, uma barbaridade”, afirmou Ana Tereza Basílio, vice-presidente da OAB RJ, após o crim.
Em nota, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro informou que uma viatura faz patrulhamento na região, mas a corporação precisou reforçar o policiamento em outro trecho devido a uma manifestação.
O advogado de 42 anos foi morto na frente de um sobrinho no fim da tarde. As câmeras de segurança flagraram a ação do criminoso, que sai de um veículo branco e faz os 16 disparos, sendo que 10 atingiram o advogado, que morreu no local.
Uma testemunha contou ao Brasil Urgente o que “Eu vi essa pessoa indo em direção, saindo de um carro branco, em direção a essa pessoa que foi executada. Nesse momento ouvi um monte de tiros, voltei para o carro, dei a volta para ver o que estava acontecendo, quando vi que tinha acontecido essa execução”.
Rodrigo Marinho Crespo atuava na área cível, tendo prestado serviços para a Souza Cruz. O advogado tinha 42 anos e era formado pela PUC-RJ. Era ainda sócio-fundador do Marinho & Lima Advogados, que tem escritório na Avenida Marechal Câmara. O último processo dele no TJRJ foi representando uma pessoa que tentava bloquear bens do Faraó dos Bitcoins.