Preso no interior de São Paulo, Mário Vitorino alegou ter se escondido da Justiça após a morte do sócio e cunhado Igor Peretto por medo de ameaças de morte por parte do PCC. Ele foi encontrado escondido na casa de um tio da viúva de Peretto, com quem tinha uma relação extraconjugal, em Torrinha, a 250 km de São Paulo. 

A Polícia Militar chegou até o imóvel depois de uma denúncia que partiu do irmão de Peretto, vereador em São Vicente, no litoral de São Paulo. Com Mário, os policiais que o encontraram apreenderam R$ 8 mil e três celulares. 

Para os investigadores, a ameaça do PCC não passa de uma farsa, criada para convencer o tio da viúva de Igor Peretto a manter o amante escondido na casa dele. Segundo a polícia, eles teriam dito ao parente que ele correria risco caso denunciasse a estadia de Mário Vitorino. 

Segundo o acusado, ele e a própria ex-mulher de Igor Peretto corriam risco de morte. Mário Vitorino é apontado pela irmã da vítima, com quem era casado, como autor das facadas que mataram Igor Peretto. Tanto a irmã quanto a esposa estão na cadeia há mais de uma semana. 

A prisão é temporária por 30 dias, mas, a Polícia Civil deve pedir a prisão preventiva para que os três não atrapalhem as investigações até o julgamento. 

O motivo da morte teria sido a descoberta de um relacionamento entre o sócio de Igor Peretto e a mulher dele, mas a investigação não descarta também um desacordo comercial entre Igor e Mário, sócios de uma concessionária na Baixada Santista.