O Brasil registrou uma deflação de 0,38% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, sendo a menor variação mensal desde agosto de 1998, de acordo com o cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são da Daniella Dias, da BandNews FM.
No ano, o País tem queda de 0,16%. No acumulado de 12 meses, o índice registrado equivale a 1,88%, abaixo do piso de meta de 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, estabelecida pelo governo para o ano de 2020.
Principais fatores inflacionários do País
Em abril, o índice já havia apresentado forte queda, de 0,31%, nível só visto em 1998. Mas nesse período foi marcado pela inflação dos alimentos para consumo em domicílio. Itens como cenoura (-14,95%) e frutas (-2,1%) que tiveram preços elevados em abril, sofreram um recuo em maio.
Apesar da queda na taxa, os alimentos continuam sendo o principal fator de pressão inflacionária no País, sendo seguido pelo custo com transportes, que caiu 5,2% no ano. O preço da gasolina teve queda de 4,35%. No ano, o preço do produto já caiu 14,64%, enquanto no mês de maio, o diesel caiu 6,44% e o etanol recuou 5,96%.
O cenário deve ser diferente em junho, quando os postos começam a repassar ao consumidos os reajustes promovidos pela Petrobras nos preços da gasolina e do diesel – que tiveram cinco e sete aumentos, respectivamente, desde o início de maio.
