A declaração foi em uma coletiva da OMS (Organização Mundial da Saúde). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (30) que negocia a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra o novo coronavírus e que pretende acelerar a campanha.
“Temos doses suficientes já para o segundo semestre, e é possível se garantir que até o final do ano de 2021, tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, afirmou.
O ministro ainda pediu doações de doses que estejam sobrando em outros países.
“Reiteramos nosso apelo àqueles que possuem doses extras de vacina, para quem possam compartilha-las com o Brasil o quanto antes possível, de modo a nos permitir lograr avançar em nossa ampla campanha de vacinação.”
Só hoje o Ministério da Saúde recebeu quase oito milhões de vacinas de três fabricantes diferentes.
Os caminhões com 420 mil doses da CoronaVac começaram a deixar o Instituto Butantan, em São Paulo, às 8h.
A Fiocruz também entregou um lote da vacina de Oxford nesta sexta-feira: 6,5 milhões de doses.
E o primeiro lote da Pfizer, de 1 milhão de doses, começa a ser distribuído a partir de segunda-feira (3) pelo Ministério da Saúde.
No domingo (2), devem chegar mais 3,7 milhões de doses da vacina de Oxford pelo Consorcio da OMS, o Covax Facility.
Na próxima quarta-feira (5), São Paulo vai divulgar qual será o esquema de vacinação em pessoas com comorbidades. O estado criou um sistema de monitoramento de atestados médicos que, por meio do registro do CRM do profissional, vai gerar relatórios de todos os pedidos dos pacientes.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a segunda etapa siga por ordem de idade, dos mais velhos para os mais jovens. Entre as comorbidades, estão diabetes, hipertensão e obesidade.