Rabino: Brasil, EUA e outros países pedem que Hamas aceite proposta de cessar-fogo

Iniciativa de pressionar o Hamas com apelos de vários países é da Casa Branca, sede do governo dos EUA. “Não há tempo a perder”, diz trecho da declaração conjunta

Por Moises Rabinovici

Rabino: Brasil, EUA e outros países pedem que Hamas aceite proposta de cessar-fogo
Israel afirma que ofensiva militar na Faixa de Gaza pode durar até 2025
Reuters

O Brasil e mais 15 países pediram ao Hamas para “fechar o acordo que Israel está pronto a levar adiante”, em declaração conjunta divulgada nesta quinta-feira (6). “Não há tempo a perder”, eles acrescentam.

A iniciativa de pressionar o Hamas com apelos de vários países é da Casa Branca. Assinam o pedido de cessar-fogo, além do Brasil, os Estados Unidos, a Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia. Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido.

O jornal saudita A-Shark publica que o Hamas rejeita a proposta, porque “não garante um cessar-fogo permanente”. Fora isso, os israelenses permaneceriam em Gaza e poderiam retomar a guerra quando os reféns forem libertados. Dando a recusa por certa, Israel cancelou as reuniões do Gabinete de Guerra marcadas para debater o plano de cessar-fogo, mas que continua à mesa dos mediadores cataris e egípcios.

Enquanto paira no ar uma pequena esperança de paz, o Hamas enviou um comando para de novo invadir Israel, em menor proporção do que em 7 de outubro de 2024. Foram quatro os terroristas que cruzaram a fronteira de Gaza, às quatro horas da madrugada, carregando armamento leve e granadas lançadas por foguetes (RPG). Soldadas israelenses os viram e chamaram reforços. Ao final de um violento confronto, três dos palestinos e um soldado estavam mortos, e o sobrevivente desaparecido.

Na madrugada desta quinta-feira, também, um ataque aéreo israelense a um complexo escolar das Nações Unidas, no centro de Gaza, matou vários civis, num total de 68 mortos em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. Israel alega que seu alvo eram terroristas.

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