Não dá para falar de São Paulo sem falar dela: a Avenida Paulista. Com seus quase três quilômetros é o ponto de encontro diário de milhares de pessoas de diferentes idades, sotaques e profissões.
Seja na Japan House, nos museus ou na Casas das Rosas, nos restaurantes, nas livrarias ou simplesmente em um simples passeio de bicicleta, de fato, há o que se fazer nela. Tem gente que gosta tanto, que resolveu morar, como a advogada Gisele Paula.“Eu já trabalhei em um escritório e em um banco aqui na avenida mesmo”, contou.
Também é possível ver um cenário bem diferente, de pessoas que estão na Avenida Paulista por falta de opção. O catador de material reciclável, João, que vive no local. “É a única opção que tenho. Mora eu e minha filha aqui, a Nina”, diz ele apontando para sua cachorra.
O Isaac Nascimento, que é gari, trabalha diariamente na Avenida Paulista, e nas folgas aproveita para curtir o lugar. “É um lugar muito bonito e para mim significa muitas coisas”, disse.
Como diz Caetano Veloso na canção, São Paulo é o avesso do avesso do avesso e isso está representado nas cores, no tamanho, nas adversidades e na diversidade da Avenida da Paulista.