Aumentou o número de casos de gripe na capital paulista. Os hospitais têm atendido cada vez mais pessoas com sintomas da Influenza. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nos primeiros 15 dias de dezembro foram quase 92 mil atendimentos nas unidades de saúde de São Paulo.
“Na verdade, estamos vivendo uma grande quantidade de casos de um grupo de doenças. Temos falado muito de gripe, que é importante, mas o que está havendo é um conjunto de doenças. São casos de amidalite, sinusite, bronquite, bronquiolites e pneumonias causadas por diferentes agentes infecciosos, vírus e bactérias que têm gerado uma procura imensa por atendimento”, explicou o superintendente médico do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, Antônio Carlos Madeira.
Até o início deste mês a cobertura vacinal entre os grupos prioritários no estado de São Paulo era de 55,5%, com 10,1 milhões de doses aplicadas segundo a Secretaria estadual de Saúde. A meta da campanha, estabelecida pelo Ministério da Saúde, era de 90%.
“A melhor prevenção contra o vírus Influenza é a vacina. Todos os anos a Secretaria Municipal e Estadual de Saúde promovem a vacinação. A vacinação este ano foi feita em abril e maio, mas lamentavelmente o público-alvo compareceu em pequena quantidade em relação ao que esperávamos. A gente entende que não aconteceu porque na época a população estava preocupada com a Covid-19. Hoje a gente está de certa forma pagando o preço por essa falta de adesão”, contou Antônio Carlos.
Além da imunização, resfriados e gripes têm prevenção parecida: lavar bem as mãos com água e sabão, uso de álcool gel para higienização, manter ambientes ventilados e evitar o contato com pessoas gripadas ou resfriadas.