A última sessão da CPI da Prevent Senior na Câmara Municipal de São Paulo, nesta quinta-feira (4), foi breve. Os médicos da empresa foram convidados a depor, mas não compareceram.
Os profissionais participaram de experimentos da operadora com a hidroxiclororoquina e outros remédios sem eficácia contra a Covid-19 seriam ouvidos como testemunhas, mas o advogado da empresa apresentou um habeas corpus preventivo que garante aos médicos o direito ao silencio e os isenta do compromisso de dizer a verdade.
Também houve um pedido para que os profissionais participassem de forma virtual. Mas os vereadores não permitiram que os depoimentos foram online e remarcaram a sessão para a próxima quinta-feira (11).
Agora não é mais um convite, mas uma convocação. Ou seja: os médicos deixam de ser testemunhas e passam a ser investigados na CPI.
“A gente precisa da colaboração, de ouvir o outro lado. Se o outro lado se nega a fazer presencialmente aqui, conversar, se vale de um habeas corpus já se colocando na condição de investigado, nós vamos ter que investigá-los”, diz o vereador Antônio Donato (PT), presidente da comissão.