Inflação faz ração de pets ficar mais cara; donos buscam alternativas

Inflação de 23% em 12 meses na alimentação dos pets representa mais que o setor de alimentação e bebidas para seres humanos

Da redação

O preço de tudo aumentou. Até a ração do cachorro está difícil de bancar, tanto que a inflação para esse setor avançou 23% em 12 meses. Devido a isso, muita gente recorre à compra a granel e/ou à alimentação natural. Por outro lado, a reportagem da Band alerta para alguns cuidados.

Todos os meses, os pets do empresário Felipe Reis e do cantor Casena Santos consomem 4 kg de ração. Eles pagavam cerca de R$ 85 em um pacote de 2,5 kg. No Mercado da Lapa, o quilo sai por R$ 17, a metade do valor. Apesar do ótimo negócio, os donos de animais precisam estar atentos. 

“A gente tem três patamares de ração: as tops, as intermediárias e as mais simples. Se a pessoa, realmente, não consegue manter um nível legal de ração, ela deve procurar a orientação de um veterinário porque cada caso é um caso”, explicou a médica veterinária Rubia Burnier.

O avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) destaca que o avanço de 23% em 12 meses na alimentação dos pets representa mais que o setor de alimentação e bebidas para seres humanos no mesmo período. E tem gente que prepara até “marmitas” e as coloca no freezer para economizar.

“Fazer a alimentação natural não significa restos de comida. Não é o que você come que está adequado para o seu pet. De 15 dias de alimentos que vão ficar congelados, você sabe o que vai estar dando. Você trabalha com nutrientes da estação. Ali vai proteína, gordura, carboidrato. Quem dá essa orientação é o seu médico veterinário”, continuou a especialista.

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