Brinquedo interditado vai passar por perícia em São Bernardo do Campo (SP)

O brinquedo que deixou crianças suspensas a seis metros de altura vai passar por perícia. O caso aconteceu nesta última quinta-feira (23) em um tradicional parque de diversões do ABC Paulista

Por Leonardo Zvarick

O brinquedo que deixou crianças suspensas a seis metros de altura vai passar por perícia. O caso aconteceu nesta última quinta-feira (23) em um tradicional parque de diversões do ABC Paulista.

Depois do susto, uma a uma as crianças foram resgatadas do brinquedo pelos Bombeiros. O grupo, formado por estudantes de uma escola municipal de São Bernardo do Campo, fazia uma excursão na Cidade da Criança, mas a diversão deu lugar a momentos de apreensão quando um dos brinquedos apresentou uma falha mecânica. 

“É um equipamento que possui várias redundâncias em segurança, uma dessas é uma trava que foi acionada, por motivo ainda a esclarecer. Todas as 12 crianças foram retiradas em segurança. Nós conversamos com as crianças e a acalmá-las e elas mantiveram a tranquilidade, que foi o fator fundamental para removê-las do local de risco”, contou o capitão do Corpo de Bombeiros, Alexandre Alves Mota. 

O brinquedo, conhecido como "tapete mágico", tem capacidade para 40 pessoas e faz um movimento de pêndulo. Segundo a administração do parque, o equipamento já havia passado por um teste de segurança antes de ser aberto ao público ontem.

“Todos os dias, antes de começar a funcionar qualquer atração, isso é testado e segue normas e protocolos de segurança. Esse brinquedo vai agora ser periciado até que ele possa voltar a funcionar”, disse o assessor do parque, Wagner Belmonte. 

Desde 2010, a operação da Cidade da Criança é de responsabilidade da empresa ExpoAqua, que também cuida do aquário de São Paulo. No ano passado, o grupo venceu o processo de concessão lançado pela prefeitura e vai cuidar da administração integral do parque pelos próximos 25 anos, com previsão de investimentos de R$ 25 milhões.

Em 2019, uma mulher de 40 anos morreu no mesmo parque, após cair de um outro brinquedo. Ela estava com a filha de seis anos, e teria sofrido duas paradas cardiorrespiratórias antes de desmaiar e bater a cabeça e bater a cabeça nas ferragens. Depois de simulações e perícias no equipamento, a Justiça concluiu que o parque não poderia ser responsabilizado pelo ocorrido.

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