O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, no último domingo (24). O miliciano tinha 12 mandados de prisão e negociou sua rendição com as autoridades. Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) após a prisão, foi encaminhado ao sistema prisional do estado e transferido para o presídio de Bangu 1.
Zinho era o líder da Liga da Justiça, milícia que atua na zona oeste da capital fluminense. Antes de assumir o controle do grupo, Zinho ficava encarregado da contabilidade e da lavagem do dinheiro oriundo das atividades ilegais Ele assumiu a organização após a morte dos irmãos.
Luís Antônio chegou a ser preso pela Draco em 2015 acompanhado por dois seguranças, um deles policial militar. Porém, acabou liberado em um Plantão Judiciário.
Autoridades comemoram a prisão
O Secretário-Executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, exaltou a PF pela prisão. "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho", escreveu Ricardo Capelli no X (antigo Twitter).
O governador do Rio, Claudio Castro, também comemorou. "Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade", disse Cláudio.