Varíola dos macacos: casos aumentam em 700% com 2 bebês e 1º cachorro infectados

Brasil registrou o primeiro caso da doença em animal; cachorro foi infectado pelo dono em Minas Gerais

Da redação

O número de casos de varíola dos macacos (monkeypox) aumentou no Brasil em mais de 760% nos últimos 30 dias. O país registra quase 4 mil contaminações, inclusive com os dois primeiros casos em bebês nas últimas semanas. Em Minas Gerais, a primeira infecção em um cachorro foi detectada.

Com esse aumento, o Brasil se torna o terceiro país com mais casos da monkeypox do mundo. O balanço geral do Ministério da Saúde, encerrado na última terça-feira, confirma 3.896 infectados, ante as 449 pessoas detectadas até o dia 20 de julho.

Bebês com menos de 1 ano

Os casos em faixas etárias distintas também são percebidos pelo governo brasileiro, tanto que dois bebês com menos de um ano foram infectados no país. Um deles tem apenas 10 meses, residente de São Paulo. A criança, em isolamento domiciliar, apresentou febre, lesões de pele, apesar do quadro clínico estável, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

O outro bebê, com dois meses de idade, positivado para varíola dos macacos é do interior da Bahia, cidade de Conceição do Jacuípe. A Secretaria de Saúde da Bahia não informou o estado de saúde do paciente.

Outra mudança nos últimos 30 dias tem a ver com o sexo, pois a proporção de mulheres infectadas aumentou de 1,4% para 6,8%, apesar de homens serem as principais vítimas da varíola dos macacos (93,6%).

1º cachorro infectado

Na última terça-feira (23), o governo de Minas Gerais confirmou o primeiro caso, no Brasil, de monkeypox em um animal. Um cachorro de Juiz de Fora foi infectado.

Trata-se de um filhote de cinco meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com um caso humano confirmado para a doença. O tutor do cão foi orientado a isolar o animal e adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação. Autoridades informaram que ambos passam bem.

Até o momento, existem dois relatos de transmissão de humano para animal, nos EUA e na França, e os estudos sobre o potencial de contágio seguem em andamento.

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