O Rio Grande do Sul, estado que enfrenta a maior tragédia da história devido às enchentes, registrou casos de roubos e saques em meio ao trabalho de resgate das vítimas ilhadas. Em entrevista ao Bora Brasil, Alexandre Aragon, secretário municipal de segurança da capital, disse que “a tragédia mostra o melhor e o pior das pessoas”.
Infelizmente nas tragédias aparece o que tem de melhor, que é a grande maioria, e o que tem de pior nas pessoas.
“[Desastres] têm sido comuns no Rio Grande do Sul devido às mudanças climáticas e ao histórico do estado, mas estamos vendo na população a capacidade de resiliência, de resistir e se readaptar. Se nas primeiras crises tivemos revolta da população, hoje a população entende que precisa se unir (...). Estamos vendo uma grande união do povo gaúcho e de todo o Brasil”, completou, ressaltando que “o lado bom das pessoas” é predominante.
Há registro de roubos em casas que precisaram ser abandonadas devido ao nível da água. Na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, homens armados de barco estão rondando as residências abandonadas e saqueando esses locais. Também há relatos de assaltos em albergues.
No último fim de semana, houve saque também na loja oficial do Grêmio localizada no estádio do clube. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram pessoas roubando itens de dentro do estabelecimento.
Nesta segunda-feira (6), 226 viaturas a mais estão atuando na segurança pública das cidades, além de quase 5 mil agentes civis e militares mobilizados.