Pelo menos uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas após tiros serem disparados em uma escola estadual na região de Sapopemba, na zona leste da cidade de São Paulo, nesta segunda-feira (23). A polícia confirmou à Band que uma pessoa foi presa. 

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, um dos feridos foi atingido na cabeça e morreu no Pronto Socorro da região. Os feridos sofreram ferimentos no tórax e na clavícula, uma terceira vítima ficou ferida no membro superior ao tentar fugir do local. 

Segundo a Polícia Militar, os agentes foram chamados para atender a ocorrência de disparo de arma de fogo por volta de 7h30 na Rua Senador Nilo Coelho. A ocorrência mobilizou pelo menos 20 viaturas da Polícia Militar e o helicóptero Águia. Os feridos foram encaminhados para hospitais da região. 

Uma pessoa, vestindo uniforme escolar, entrou na escola e efetuou disparos. O autor se entregou às equipes da PM em posse da arma. 

Em publicação nas redes sociais, o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lamentou a morte e prestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. “Torço pela pronta recuperação dos feridos socorridos ao hospital do bairro. A Polícia já prendeu o atirador. Estou em contato com o Estado para oferecer o suporte necessário”, declarou. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prestou solidariedade às vítimas e à comunidade da escola da capital paulista. Ele informou que o Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar as autoridades de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ataque. Em comunicado, o petista afirmou que o país não pode “normalizar” armas acessíveis para jovens. Ele afirmou que recebeu a notícia com muita tristeza e prestou solidariedade aos familiares da vítima, que morreu no ataque, e dos outros três estudantes feridos. 

“Recebi com muita tristeza a notícia do ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, publicou o presidente.