A Justiça do Rio de Janeiro realiza nesta terça-feira (12) a primeira audiência de instrução e julgamento do caso de Erika de Souza Vieira Nunes, acusada de levar Paulo Roberto Braga, já sem vida, a uma agência bancária para efetuar o saque de um empréstimo de R$ 17 mil.
Ela foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. O caso aconteceu em abril deste ano.
A sobrinha do “tio Paulo” chegou a ser presa após levar o homem morto ao banco para tentar pegar um empréstimo no nome dele. A cena do cadáver na cadeira de rodas foi gravada por uma funcionária da agência bancária.
Caso "tio Paulo"
Erika levou o tio, Paulo Roberto Braga, para sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, no Rio de Janeiro, em 16 de abril. Vídeos registraram que o idoso estava imóvel, de olhos fechados e a cabeça pendurada, em uma cadeira de rodas.
Durante conversa com a atendente, ela falava com o familiar e tentava fazer com que ele assinasse os documentos, mas ele não respondia e permanecia aparentemente inconsciente. Funcionários do banco estranharam a cena, filmaram com celulares e acionaram a polícia.
Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) constatou que Paulo estava morto. Erika foi presa, mas deixou a cadeia para responder ao processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares. A defesa afirma que ela não sabia que o idoso estava morto quando foi até a agência.
