Avião decola de SP rumo ao Líbano para repatriação de 3º grupo de brasileiros

Abdul Jarour, dos Direitos Humanos, declarou que a aeronave da FAB fará uma escala em Lisboa e levará doações, como remédios, roupas e alimentos, para o Libano

Por Márcio Campos

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O terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para repatriar brasileiros que estão no Líbano decolou nesta terça-feira (8) com destino ao aeroporto de Beirute e deve chegar no país do Oriente Médio na quarta-feira (9). 

Em entrevista ao Bora Brasil, o representante do Ministério dos Direitos Humanos, Abdul Jarour, declarou que a aeronave da FAB fará uma escala em Lisboa, em Portugal, e levará doações, como remédios, roupas e alimentos. 

“O avião vai sair daqui do Brasil, vai fazer escala em Lisboa e chega na quarta-feira no Líbano. A aeronave está levando doações, como roupas, remédios, alimentos, para a população de lá”, afirmou Abdul Jarour. Segundo ele, a volta para o país está prevista para quinta-feira “para retirar mais brasileiros”. 

Este será o terceiro voo de repatriação da Operação Raízes do Cedro. Com a chegada do segundo voo, o governo brasileiro, em operação conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, já retirou do Líbano 456 pessoas e 6 animais domésticos.

Repatriados aguardam voo para Foz do Iguaçu 

Pessoas que chegaram nesta manhã na Base Aérea de São Paulo aguardam um novo voo para Foz do Iguaçu, cidade onde tem uma das maiores comunidades libanesas do Brasil. 

Segundo Abdul Jarour, uma das grandes preocupações dos repatriados que voltaram ao Brasil é não ter uma base no país. Essas pessoas vão receber apoio de organizações internacionais e da sociedade civil para dar atendimento social, psicológica e auxílio, como o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur). 

Abdul Jarour é refugiado 

Abdul Jarour, que atua como representante do Ministério dos Direitos Humanos, está no Brasil há dez anos. Natural de Alepo, na Síria, ele veio para o país para fugir da guerra. 

“Saí da guerra da Síria, de Alepo, estou, graças a Deus, fazendo uma nova vida, sou muito grato. Sou Brasil-sírio, posso dizer. Estou muito feliz. Eu amo o Brasil, o Brasil foi o refúgio de milhares de pessoas do mundo. Sou testemunha viva desse processo e estou emocionado que, realmente, sou instrumento para ajudar essas pessoas”, finalizou. 

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