Tarcísio lamenta morte de estudante de medicina por PM: "Abusos nunca vão ser tolerados"

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, morreu após ser baleado por um policial em um hotel da Zona Sul de São Paulo; PMs envolvido na ação foram afastados

da redação

Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina
Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou pela primeira vez sobre a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, que foi baleado por um policial militar dentro de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital. 

Em postagem nas redes sociais na noite desta quinta-feira (21), o chefe do Executivo paulista declarou que “abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”. 

“Eu lamento muito a morte do Marco Aurélio. Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, é a polícia mais preparada do país e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”, escreveu Tarcísio de Freitas. 

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Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, morreu na madrugada de quarta-feira, 20, após ser baleado à queima-roupa durante uma abordagem policial. Imagens de câmeras de segurança do hotel mostram o momento da ação.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), os PMs prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. 

A arma do policial foi apreendida e encaminhada à perícia. As imagens registradas pelas câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e resistência.

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