Suspeito de matar torcedora palmeirense é preso no Rio

O homem foi preso em Campo Grande, no subúrbio do Rio de Janeiro

Da redação, com Marcus Sadok e César Cavalcanti

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que foi preso, na manhã desta terça-feira (25), Jonatan Messias Santos da Silva, suspeito de ter envolvimento na morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, no último dia 9, nas imediações do Allianz Parque

O homem foi preso em Campo Grande, no subúrbio do Rio de Janeiro. Ele foi apresentado na delegacia da região e, em seguida, levado a São Paulo, para o Palácio da polícia. As imagens da prisão foram exibidas em primeira mão pelo Bora Brasil, após apuração do repórter Marcus Sadok.

“A Secretaria de Segurança Pública informa que equipes do DHPP prenderam, na manhã desta terça-feira (25), um homem suspeito de ter envolvimento na morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli, no último dia 9, em São Paulo. O suspeito foi preso no bairro de Campo Grande, no RJ. Ele será apresentado na unidade policial daquele estado e depois seguirá para São Paulo”, disse a SSP-SP. 

Segundo as autoridades, Jonatan Messias Santos da Silva é suspeito de ter arremessado a garrafa que quebrou e cujos estilhaços atingiram Gabriela Anelli, em confusão antes da partida entre Palmeiras x Flamengo, na capital paulista. Ele deve responder por homicídio doloso.

Uso da tecnologia para identificar suspeito

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (25), da delegada Ivalda Aleixo deu detalhes da operação que resultou na prisão de Jonathan Messias Santos da Silva, suspeito de ter envolvimento na morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, no último dia 9, nas imediações do Allianz Parque. Segundo a delegada, Jonathan foi preso com a ajuda da tecnologia

“A polícia conseguiu identificá-lo ao analisar diversas imagens da confusão, inclusive da entrada dele no Allianz Parque. Por meio de um software, a perícia confirmou a trajetória da garrafa, que foi pega no chão, lançada e estilhaçada em um dos tapumes que separava as torcidas. Um desses estilhaços provocou um corte de 3 centímetros no pescoço de Gabriela Aneli”.

A delegada disse ainda que para confirmar que foi a mesma garrafa, a polícia isolou o ruído do estilhaço neste processo.

Relembre o caso

A torcedora Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu após ser atingida por estilhaços de vidro no pescoço durante confusão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo nos arredores do Allianz Parque, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Gabriela estava internada na Santa Casa de São Paulo. 

Leonardo Felipe Xavier Santiago, que foi o primeiro preso acusado de arremessar uma garrafa de vidro na palmeirense, foi solto após a Justiça lhe conceder liberdade. A defesa do flamenguista afirmou que não há “provas nem imagens que comprovem que o Leonardo arremessou a garrafa que matou a Gabriela”.

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