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Suspeito de matar torcedora do Palmeiras deve prestar depoimento em SP

O MPSP denunciou Jonathan por homicídio doloso duplamente qualificado

Por Karina Cordeiro

Suspeito de matar torcedora do Palmeiras deve prestar depoimento em SP
Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, foi preso em Campo Grande
Divulgação/Polícia Civil

Jonathan Messias Santos da Silva, suspeito de ter arremessado a garrafa que acabou matando a torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, deve prestar depoimento nesta terça-feira (08), no Palácio da Polícia, em São Paulo. Ele deve ser ouvido às 15h.

Ele foi preso no Rio de Janeiro, no mês passado, e transferido para São Paulo. O MPSP denunciou Jonathan por homicídio doloso duplamente qualificado. No entendimento do MPSP, mesmo que não quisesse matar Gabriela, ele assumiu o risco de provocar esse resultado.

Uso da tecnologia para identificar suspeito

Em coletiva de imprensa na terça-feira (25), a delegada Ivalda Aleixo deu detalhes da operação que resultou na prisão de Jonathan Messias Santos da Silva, suspeito de ter envolvimento na morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, no último dia 9, nas imediações do Allianz Parque. Segundo a delegada, Jonathan foi preso com a ajuda da tecnologia

“A polícia conseguiu identificá-lo ao analisar diversas imagens da confusão, inclusive da entrada dele no Allianz Parque. Por meio de um software, a perícia confirmou a trajetória da garrafa, que foi pega no chão, lançada e estilhaçada em um dos tapumes que separava as torcidas. Um desses estilhaços provocou um corte de 3 centímetros no pescoço de Gabriela Aneli”.

A delegada disse ainda que, para confirmar que foi a mesma garrafa, a polícia isolou o ruído do estilhaço neste processo.

Relembre o caso

A torcedora Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu após ser atingida por estilhaços de vidro no pescoço durante confusão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo nos arredores do Allianz Parque, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Gabriela estava internada na Santa Casa de São Paulo. 

Leonardo Felipe Xavier Santiago, que foi o primeiro preso acusado de arremessar uma garrafa de vidro na palmeirense, foi solto após a Justiça lhe conceder liberdade. A defesa do flamenguista afirmou que não há “provas nem imagens que comprovem que o Leonardo arremessou a garrafa que matou a Gabriela”.

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