
O suspeito de ter atirado contra uma dentista durante assalto em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, tinha 10 passagens pela polícia e não havia retornado para a prisão após receber o benefício da saída temporária – conhecida como “saidinha” – em março deste ano.
Segundo o coronel Valmor Racorti, comandante do Batalhão de Choque, o homem identificado como Gabriel dos Santos Araújo, de 24 anos, cometia crimes desde quando tinha 14 anos. Entre eles estão oito roubos, uma tentativa de latrocínio contra um policial civil e um latrocínio contra uma idosa.
O suspeito foi morto por policiais militares da Rota após o caso envolvendo a dentista na noite da última terça-feira (25). Na ocasião, Bernadete Kyoto Tokumoto, de 54 anos, foi abordada após estacionar o carro na garagem de casa. O criminoso aproveitou o portão aberto, arrastou a vítima para fora, efetuou disparos contra ela e fugiu com o veículo.
O assaltante abandonou o carro cerca de 10 minutos depois do crime, a uma distância de quatro quilômetros da residência. Policiais iniciaram as buscas e foram até a casa do suspeito, que, ao avistar a aproximação dos agentes, tentou fugir e atirou contra a equipe. Os militares reagiram e dispararam contra o suspeito, que foi atingido. Ele foi socorrido ao hospital e não resistiu aos ferimentos.
Durante o crime, Bernadete foi atingida no braço e na cabeça. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para um hospital de Itaquaquecetuba.
Em entrevista ao Brasil Urgente, a sobrinha da dentista afirmou que ela segue internada em estado de coma induzido na UTI. A vítima passou por cirurgia na madrugada desta quarta (26), e os médicos afirmaram que não será possível retirar a bala do crânio. O projétil ficou alojado no lado direito e causou danos irreversíveis.