O Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, negou o pedido de liberdade a Igor Sauceda, motorista da Porsche amarela que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura na Avenida Interlagos, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. O caso aconteceu em 29 de julho.
Com a decisão, Igor Sauceda continua detido de forma preventiva em um presídio de Guarulhos, na Região Metropolitana da capital paulista. Ele foi preso em flagrante. Na ocasião, ele foi submetido ao teste de bafômetro, que deu negativo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que negou em agosto o pedido de liberdade feito pela defesa do condutor do carro de luxo, determinou a intimação pessoal do diretor do Instituto de Criminalística para a apresentação do laudo sobre o caso, “sob pena de desobediência”.
“Anoto que foram realizadas diversas cobranças para juntada do laudo pericial, sendo certo que, na data de hoje, foi determinada a intimação pessoal do diretor do Instituto de Criminalística para apresentação do laudo, sob pena de desobediência”, diz trecho da decisão judicial.
Pedido de liberdade negado pelo TJ
A Justiça de São Paulo negou, em agosto, o pedido de liberdade de Igor Sauceda, motorista da Porsche amarela, que atropelou e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura na Avenida Interlagos, em Santo Amaro.
Segundo decisão da juíza Isabel Begalli Rodrigues, da 3ª Vara do Júri, Igor representa um "risco à ordem pública" pelo fato de ter um "comportamento agressivo e ameaçador".
Relembre o caso
O atropelamento aconteceu na madrugada do dia 29/07, na Avenida Interlagos, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. O condutor do veículo de luxo, Igor Sauceda, de 27 anos, teria se desentendido com Pedro Kaique Ventura, 21, por causa de um toque no retrovisor por parte do motociclista.
Os dois tiveram uma briga de trânsito e, na sequência, o motorista atropelou o motociclista. Testemunhas disseram que a ação foi intencional. Igor passou pelo teste do bafômetro e não foi constatado consumo de bebida alcoólica.
Quando teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, a juíza afirmou que Igor Sauceda utilizou o seu veículo como uma “verdadeira arma”.