Ao longo da investigação do caso Marielle Franco, seis pessoas acusadas de envolvimento na morte da vereadora e do motorista Anderson Gomes foram mortas. Veja a seguir os nomes e o que a PF indica que seria o papel no crime.
- Adriano da Nóbrega era citado como um dos fundadores do escritório do crime, do qual Ronnie Lessa fazia parte. Morreu em confronto com a polícia na Bahia em 2020.
- Luiz Carlos Felipe Martins, o “Orelha”, era o braço direito de Adriano da Nóbrega. Foi morto a tiros em 2021.
- Hélio Ferreira, conhecido como "Senhor das Armas", chegou a ser investigado e morreu executado em 2023.
- Edmilson Oliveira, o Macalé, seria o elo entre mandantes e executores da morte de Marielle. Morto em 2021.
- André Luiz Maia era advogado e, segundo a delação de Ronnie Lessa, era com ele que "bebia uísque enquanto pesquisava onde iria executar Marielle". Foi executado em 2021.
- Lucas Nascimento, o Todynho, era suspeito de ter clonado o carro usado no crime. Sofreu uma emboscada em 2019 na Avenida Brasil, uma das mais movimentadas do Rio.
Segundo Marcelo Freixo, ao longo dos seis anos após o crime, buscava-se resposta para três perguntas: quem matou, quem mandou matar e quem não deixou investigar. Essas perguntas foram respondidas, mas elas abrem espaço para novas, uma vez que os três presos têm cargos públicos.
“O caso da Marielle destampa um tampão de bueiro que sempre existiu no Rio de Janeiro e que muita gente não teve coragem de meter a mão lá dentro. Agora vai ter que meter”, disse Freixo.
No último domingo (24), a PF prendeu Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes do crime.
