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Rodízio de veículos segue suspenso após fim da greve de ônibus em SP

Veículos com placas finais 5 e 6, que não poderiam circular entre 7h e 10h e das 17h às 20h, poderão trafegar normalmente

Da Redação

Rodízio de veículos segue suspenso após fim da greve de ônibus em SP
Arquivo/Agência Brasil

A prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidiu mantar a suspensão do rodízio de veículos nesta quarta-feira (3), mesmo com o fim da greve de motoristas e cobradores de ônibus

Veículos com placas finais 5 e 6, que geralmente não poderiam circular das 7h às 10h e das 17 às 20h, estão liberados para trafegar normalmente pela capital. Segundo a CET, as demais restrições continuarão valendo normalmente.

Além da suspensão do rodízio municipal de veículos, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou ponto facultativo na capital. A SPTrans também informou que a operação nos 31 terminais de ônibus operam conforme o previsto. 

As linhas do Metrô e da CPTM funcionam normalmente nesta quarta-feira. As equipes operacionais vão monitorar a movimentação de passageiros e aumentar a oferta de trens em circulação para atender eventual aumento de fluxo, em caso de necessidade. 

Fim da greve de ônibus 

A greve dos ônibus em São Paulo, que estava marcada para quarta-feira (3), não irá mais acontecer. A informação foi confirmada pelo vereador Milton Leite (UNIÃO), que fez a negociação entre as empresas e o sindicato dos motoristas de ônibus da capital paulista. 

Para a imprensa, ele citou que o acordo deu abertura para a suspensão imediata da greve. “Avançamos, a pedido das duas partes, patronal e sindicato, caminhamos a um acordo para suspensão imediata da greve”, diz. 

“Fui procurado pelas duas partes, pedi para os prefeitos serem informados e a greve não ocorrerá amanhã. Eles tomarão as medidas nas próprias garagens”, completou Milton Leite. 

Edivaldo Santiago, presidente do SindiMotoristas, falou dos avanços que causaram a suspensão da greve. “Avançamos bastante, temos um problema sério na categoria sobre a jornada de trabalho, reduzimos de 7h + 1h, reduzimos para 6h30 + 30 de refeição remunerada, conquistamos a questão no aumento no ticket, essa jornada deve fazer a transição em 60 dias, então entendemos que tínhamos alguns problemas”, afirmou. 

Entenda as negociações

Os motoristas pediam um reajuste de 3,69%, com base na inflação oficial, aumento real de mais de 5% e compensação das perdas salariais durante a pandemia. Também reinvidicam jornada de trabalho de 6 horas e meia trabalhadas e mais 30 min de intervalo remunerado, ticket refeição de R$ 38 reais/dia, participação nos lucros e resultados, cesta básica e seguro de vida. 

O sindicato dos motoristas de São Paulo decidiu pela paralisação dos serviços de ônibus em toda a cidade de São Paulo após duas reuniões nesta terça-feira (2). 

Até à noite, as reuniões de negociação seguiam e o sindicato patronal apresentou novas propostas de reajustes, aceitando os termos de duas reivindicações da categoria. Assim, o sindicato preferiu suspender a greve. 

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