Veja quem foram os cinco delegados que passaram pelo caso Marielle Franco

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Estácio, na região central do Rio

Por Clara Nery

Durante as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, muitas mudanças aconteceram na delegacia de homicídios da capital fluminense, departamento responsável pelo caso. Ao todo, cinco delegados foram os titulares da DH.

Na época do crime, Giniton Lages ficou à frente do caso Marielle logo no início das investigações. Durante a gestão dele, o ex-policial militar Ronnie Lessa foi preso apontado como executor do assassinato.

Hoje, Lages foi alvo de busca e apreensão. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, também determinou o afastamento de Giniton das funções da polícia civil e definiu que ele terá que usar tornozeleira eletrônica. Após ser trocado do caso, em 2022, Giniton escreveu um livro contando os bastidores da investigação.

O comissário Marcos Antônio de Barros Pinto, um dos principais subordinados de Giniton, também foi alvo de mandado de busca e apreensão e foi determinado o uso de tornozeleira eletrônica. Ele teve documentos e celulares apreendidos.

Já um dos presos na operação deste domingo é Rivaldo Barbosa, chefe da polícia civil do Rio de Janeiro, na época. Rivaldo que assumiu a polícia civil um dia antes do crime, em 2018, é apontado como suspeito de fazer com que as investigações do assassinato da vereadora não fossem elucidados.

Delegados Giniton, Daniel Rosa, Moisés Santana, Henrique Damasceno e Alexandre Herdy (Fotos: Arquivo/Agência Brasil e Reprodução Redes Sociais)

Após o caso completar um ano em 2019, o delegado Daniel Rosa, foi escolhido pela polícia civil para comandar as investigações da morte da vereadora e do motorista.

O delegado Moyses Santana assumiu o cargo logo em seguida. Santana investigou um possível complô envolvendo mandantes e intermediários do crime.

Em julho de 2021, Henrique Damasceno assumiu a chefia. O quinto delegado a cuidar do caso Marielle passou a comandar a delegacia de homicídios da capital em fevereiro de 2022. Alexandre Herdy esteve à frente das investigações até o ministro da justiça Flávio Dino determinar a abertura de um novo inquérito para investigar o caso.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Estácio, na região central do Rio. Um ano depois, a polícia afirmou ter prendido os autores do crime, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-pm Élcio de Queiroz. Agora seis anos depois do caso, estão presos os mandantes do crime.

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