Polícia monitora movimentação para substituto do miliciano Zinho após prisão

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a milícia do Zinho controla bairros da Zona Oeste com uma população de mais de 2,6 milhões de habitantes

Da redação

Polícia monitora movimentação para substituto do miliciano Zinho após prisão
Luiz Antônio da Silva Braga, o miliciano Zinho, foi preso no Rio de Janeiro
Reprodução

Após a prisão do miliciano Zinho, chefe da principal milícia do Rio de Janeiro, as autoridades, agora, trabalham com o monitoramento de quem pode ser o sucessor do criminoso. Foragido desde 2018 e com 12 mandados de prisão, ele se entregou à Polícia Federal (PF) no último domingo (25).

Além dos membros da milícia “Bonde do Zinho”, grupos rivais da Zona Oeste e Baixada Fluminense também podem se movimentar pelo comando da organização paramilitar.  A polícia também trabalha com a hipótese de que, antes de se entregar, Zinho já tenha elegido um sucessor.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a milícia do Zinho controla bairros da Zona Oeste com uma população de mais de 2,6 milhões de habitantes. 

Rivais de Zinho

Já na Região Metropolitana, a milícia rival em nova Iguaçu é comandada por “Juninho Varão”, onde vivem mais de 800 mil moradores.

Em Seropédica, o domínio da região com 90 mil pessoas, passou a ser do miliciano Tauã de Oliveira Francisco, conhecido como “Tubarão”.

Principal rival de Zinho, Danilo Dias Lima, o “Tandera”, tem o paradeiro desconhecido, mas a polícia acredita que ele controle a distância alguns territórios.

Segurança máxima

Apesar das possíveis disputas pelos territórios da milícia do Zinho, a polícia do Rio não detectou nenhuma movimentação dos bandos desde a prisão. Zinho está no Presídio de Segurança Máxima de Bangu. Há a possibilidade de o miliciano ser transferido para fora do estado.

Uma audiência de custódia confirmou a prisão preventiva de Zinho. Ele está sozinho, em uma cela de 6 m², sem direito a banho de sol.

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