Alekssander Ricardo Trancredi, integrante da Mancha Alviverde preso suspeito de participação em emboscada contra uma torcida organizada do Cruzeiro, foi indiciado pelos crimes de homicídio e lesão corporal. Ele também foi responsabilizado por associação criminosa, dano e tumulto.
O palmeirense foi submetido a audiência de custódia no fim de semana, onde foi mantida a prisão temporária de 30 dias. Ele é suspeito de participar da emboscada contra a Máfia Azul, que deixou um cruzeirense morto e mais de dez feridos na Rodovia Fernão Dias, na altura de Mairiporã, em São Paulo.
O integrante da Mancha Alviverde foi preso na tarde da última sexta-feira (1º) na capital paulista. Ele foi identificado graças ao serviço de inteligência que quebrou o sigilo telefônico de alguns investigados.
Além de Alekssander Ricardo Trancredi, outros sete integrantes da torcida organizada do Palmeiras também tiveram a prisão temporária decretada, incluindo o presidente da agremiação, Jorge Luiz Sampaio Santos, que está foragido.
Segundo o Ministério Público, o presidente da Mancha Alviverde seria o mentor da emboscada dois anos após ser espancado em um ataque da Máfia Azul, em uma rodovia de Minas Gerais.
Na semana passada, a Federação Paulista de Futebol (FPF) proibiu a entrada de membros da Mancha Alviverde estádios do estado de São Paulo. O Ministério Público de Minas Gerais também recomendou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o banimento da organizada em estádios de todo o país por dois anos.