A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (4) um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de propagar, por meio das redes sociais, imagens ameaçadoras de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ação policial busca conseguir mais elementos relacionados ao cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao presidente, já que o suspeito atua profissionalmente como vigilante e possui porte de arma de fogo.
O petista viaja para o Pará nesta sexta-feira e cumpre agenda em Parintins. Na próxima semana, Lula se reúne com chefes de Estados dos países amazônicos para uma cúpula, em Belém. O encontro produzirá um documento, que será levado à COP-28, nos Emirados Árabes, para discutir em âmbito global a preservação da floresta.
PF prende suspeito de ameaçar Lula de morte no Pará
Na tarde desta quinta-feira (3), a Polícia Federal prendeu um suspeito de ameaçar de morte o presidente Lula (PT). Uma testemunha que ouviu as intimidações denunciou o homem em seguida. As ameaças foram ditas na última quarta-feira (2), enquanto o suspeito comprava bebidas.
Na ocasião, ele disse que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes no estabelecimento se sabiam onde Lula se hospedaria quando fosse ao município.
De acordo com a PF, ao ser encontrado, o suspeito disse aos policiais que participou dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, quando manifestantes invadiram e depredaram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). O detido também revelou que invadiu o Salão Verde da Câmara dos Deputados.
O próprio suspeito disse, segundo as autoridades, que também participou das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção, situado em Santarém, durante 60 dias ininterruptos. Ele ainda disse que, nesse período, financiou R$ 1 mil todos os dias para os movimentos.
Durante as diligências, os investigadores encontraram um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões. O suspeito disse que é fazendeiro e que já trabalhou no garimpo.
O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.