A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Colateral para cumprir 45 mandados judiciais. Os agentes miram a quadrilha de tráfico internacional de drogas, que levou à prisão as brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía em março deste ano.
Entre os 45 mandados judiciais, 27 são de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva nas cidades de São Paulo e Guarulhos. Até o momento, 16 pessoas foram presas e duas estão foragidas.
As brasileiras tiveram as malas trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos e quando desembarcaram no país europeu, as autoridades encontraram cocaína no interior das malas. Jeanne Paolini e Kátyna Baía ficaram 38 dias presas injustamente em Frankfurt, na Alemanha.
A Polícia Federal comprovou a troca de etiquetas e, através de outras diligências, demonstrou a inocência das brasileiras, que após o envio das provas às autoridades alemãs, foram soltas e retornaram ao Brasil. Na época, a PF do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis que atuavam no aeroporto.
Entre os presos, estão os mandantes do crime, responsáveis não apenas pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa, mas por inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O caso gerou grande repercussão e o aprofundamento das investigações levou a PF do aeroporto de Guarulhos a identificar os mandantes do crime e outros integrantes da organização criminosa, que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para a França, em março deste ano.