Pelo menos 17 pessoas já morreram em protestos contra o véu no Irã

Protestos iniciaram após morte de jovem presa por deixar alguns fios de cabelo expostos, o que é crime no Irã

Da redação

Pelo menos 17 já morreram no Irã
Reprodução/TV Band

Os protestos que acontecem no Irã protagonizados mulheres têm saldo de 17 mortos. Manifestantes foram às ruas nos últimos seis dias depois da morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, presa por usar o véu de forma errada.

Algumas entidades já falam em 3º mortas desde o início dos protestos. Os manifestantes viram carros da polícia e ocupam as ruas. Há uma preocupação internacional. Os Estados Unidos, inclusive, já aplicaram algumas sanções ao Irã.

A prisão e morte de Mahsa

Mahsa Amini foi presa pela polícia moral por ter deixado alguns fios de cabelo visíveis sob o hijab, vestimenta que cobre o rosto das mulheres muçulmanas e que virou obrigatória depois da revolução islâmica, em 1979.

Testemunhas disseram que Mahsa foi agredida dentro da viatura. A polícia negou o crime e disse que a jovem morreu depois de um ataque cardíaco.

A região Curda do Irã, onde os protestos se concentram, está praticamente off-line. Não há conexão com a internet porque o governo quer inibir mais manifestações. Já são 270 feridos e quase 500 iranianos presos.

Hijabs queimados

Vídeos de mulheres iranianas sem o véu circulam nas redes sociais. Muitas, inclusive, queimam o hijab, gesto considerado crime no Irã. Em outras imagens, elas cortam o cabelo e gritam palavras de ordem como “morte ao ditador”, em referência ao presidente Ebrahim Raisi.

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