Em meio a onda de calor, Defesa Civil emite alerta para tempestades no RS

Previsão é de tempestades, com chuvas entre 50 e 100mm, possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento entre 60 e 90km/h

Da Redação

População enfrenta forte onda de calor
Tomaz Silva/Agência Brasil

O estado do Rio Grande do Sul está com dois alertas climáticos laranjas: um para a onda de calor que atinge 15 estados do país e o Distrito Federal e outro para a possibilidade de tempestades nesta sexta-feira (15). 

Segundo a Defesa Civil, a previsão é de tempestades, com chuvas entre 50 milímetros e 100 milímetros/dia, trovoadas, possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento entre 60 e 90km/h em áreas isoladas da fronteira sul do Rio Grande do Sul durante o dia. 

Em contramão, no final de semana, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia é de até 42ºC no domingo em decorrência da onda de calor que atinge o Brasil. Ainda segundo o Inmet, a capital gaúcha registrou 35,2°C nesta quinta-feira (14), a maior temperatura da primavera deste ano em Porto Alegre.

Onda de calor

Para esta sexta-feira (15), o forte calor também é esperado na área que abrange a maior parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil e em áreas das regiões Norte e Nordeste, com temperaturas máximas que podem superar 40°C nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Bahia e no interior de São Paulo.

Segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esse quadro climático se manterá até o próximo domingo (16).

Em função desse cenário, o Inmet emitiu na terça-feira (12) aviso meteorológico especial, de nível laranja (perigo), de onda de calor devido à persistência do fenômeno por, pelo menos, 4 dias consecutivos. Para ser considerada onda de calor, a temperatura máxima do dia deve registrar 5 graus acima da média daquela localidade, por um período de 3 a 5 dias.

A meteorologista Inmet Naiane Araújo disse que o fenômeno natural El Niño (aquecimento das águas do Oceano Pacífico) é um motivo a mais para aumentar os termômetros, mas não é o único. 

“O El Niño é um agravante. A gente teve a configuração do fenômeno ao longo dessa primavera e, durante o verão, deve persistir. Quando se configura um El Niño, o fenômeno bagunça o regime de chuva na área central do Brasil e tem um impacto muito claro nessa elevação das temperaturas também. Ele é um combustível a mais, sem dúvida alguma”, disse. 

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