OMS diz que mil pessoas devem estar soterradas nos escombros em Gaza

Segundo as autoridades de saúde de Gaza, pelo menos sete mil pessoas morreram no conflito no Oriente Médio

Da Redação

Casa destruída após ataque aéreo na cidade de Khan Younis, em Gaza
REUTERS/Mohammed Salem

Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS), agência das Nações Unidas, disse nesta sexta-feira (27) que pelo menos mil pessoas sem identificação devem estar soterradas sob os escombros da Faixa de Gaza, segundo informação divulgada pela emissora árabe Al Jazeera. 

“Também recebemos estimativas de que ainda há mais de 1.000 pessoas sob os escombros que ainda não foram identificadas”, disse Richard Peeperkorn, representante da agência de saúde da ONU para o território palestino, em resposta a uma pergunta sobre o número de mortos em Gaza. Ele não deu mais detalhes.

Segundo as autoridades sanitárias de Gaza, mais de sete mil pessoas foram mortas em bombardeios nas últimas três semanas, ou seja, desde o início do conflito entre Israel e Hamas em 7 de outubro. 

“Muito mais morrerão”

Philippe Lazzarini, comissário-geral da agência da ONU para os refugiados palestinianos, alertou que “muito mais morrerão” como resultado do “bloqueio total” de Israel à Faixa de Gaza. 

“As pessoas em Gaza estão morrendo, não estão apenas morrendo devido às bombas e dos ataques, em breve muitas mais morrerão devido às consequências do cerco imposto à Faixa de Gaza”, disse Philippe Lazzarini.

“Os serviços básicos estão desmoronando, os medicamentos estão acabando, os alimentos e a água estão terminando, as ruas de Gaza começaram a transbordar de esgotos”, declarou o comissário-geral.

Nova incursão por terra em Gaza

As Forças de Israel, apoiado por caças e drones, realizaram um segundo ataque terrestre na periferia da cidade de Gaza e atingiu alvos nos arredores da região, nesta sexta-feira (27). 

Há alguns dias é esperado que Israel faça de fato uma invasão terrestre no território governado pelo Hamas. O grupo terrorista afirmou que Israel matou 50 reféns israelenses nos bombardeios das últimas horas. 

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