A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, secretária executiva da diretoria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, no interior de São Paulo. A funcionária foi vista pela última vez na tarde de 6 de agosto.
Nesta quinta (15), o presidente da associação, Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, foi preso temporariamente por suspeita de envolvimento no caso e levado à cadeia de Pirajuí. Ele passará por audiência de custódia nesta sexta (16).
As investigações correm em segredo de Justiça.
O que se sabe sobre o caso Claudia Regina
Vídeo mostra última aparição
Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra o último registro de Claudia Regina. Nas imagens, feitas durante a tarde do dia 6 de agosto, a funcionária deixa o prédio da Apae e segue em direção a um carro.
Ela havia deixado o celular no prédio e carregava apenas um envelope nas mãos. Ainda não se sabe o conteúdo daquele envelope.
Carro, munição e arma
Na manhã seguinte ao desaparecimento, o carro em que Claudia Regina estava foi localizado pela Polícia Civil estacionado, com a chave em cima, em uma rua da cidade. Dentro dele, segundo informações do delegado Cledson do Nascimento, havia o estojo de munição de uma arma calibre .380.
A pistola foi encontrada mais tarde, naquele mesmo dia, durante cumprimento de mandado na residência de Roberto Franceschetti Filho.
O que diz a Apae
Em comunicado, a Apae de Bauru disse que “se surpreendeu” com as notícias de envolvimento do presidente no desaparecimento da funcionária e ressaltou que o caso “Não tem nenhuma relação” com os serviços prestados pela associação.
“A APAE Bauru se surpreendeu com a notícia do envolvimento de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, funcionária da Entidade. A Diretoria Executiva vem a público esclarecer que o fato não tem relação com os serviços prestados”, diz a nota.