Os chamados para afogamento dispararam nas últimas semanas em São Paulo. Somente em praias, represas e rios, em dezembro, foram quase 700 vítimas salvas e 12 mortes. Já nos primeiros dias de 2024, o número de resgates chegou a 100 e uma pessoa morreu.

No último dia do ano, duas pessoas foram salvas de afogamento no Guarujá. O helicóptero Águia da PM foi acionado, assim como em Ubatuba, dois dias antes, para resgatar 4 turistas.

A época de festividades já passou, mas as férias escolares e o calor continuam. É preciso ter algumas dicas sempre em mente para não tornar a diversão em uma atividade arriscada

Além da atenção com as crianças, os adultos também têm que tomar precauções.

“Para quem procura praia, a primeira recomendação é que tenha no guarda-vida seu principal amigo. É ele quem sinaliza onde pode entrar com segurança. Orientações gerais: evite consumo de bebidas alcoólicas excessivamente, comida que tenha digestão mais lenta”, disse Maycon Cristo, capitão do Corpo de Bombeiros.

Aí vão outras dicas: na praia, não use boias infláveis, porque elas podem furar. Em piscinas, nunca deixe brinquedos na borda e se certifique de que, em casa, ela seja cercada e tenha o portão sempre trancado. 

Em cachoeiras, rios e represas, não entre em locais com corredeiras. Se estiver embarcado, use colete salva-vidas. E se presenciar alguém se afogando, ligue para o 193 dos bombeiros. É muito perigoso tentar salvar uma vítima de afogamento sem o treinamento adequado. Tente jogar algum objeto para a pessoa flutuar ou uma corda. Tome sempre cuidado para garantir o essencial: a diversão responsável.