Nossa Cidade debate sobre problemas e soluções em municípios

Diante de tantos desafios, como identificar o que é prioridade e direcionar esforços para solução? A Band vai discutir esses problemas e também soluções

Por Cesar Cavalcante

Em 2019, a sogra do Douglas Andrade - que dependia do Sistema Único de Saúde (SUS) - não conseguiu transferência de hospital durante um tratamento de câncer. Ela, infelizmente, não resistiu. 

“A terceira cirurgia que ela ia fazer cancelaram por causa da covid-19 e de lá para cá não agendaram mais. Passou um ano e ela não resistiu”, declarou à Band o taxista Douglas Andrade. 

Todo mundo sabe que as cidades têm problemas. E diante de tantos desafios, como identificar o que é prioridade e direcionar esforços para solução? 

Saúde é a área da cidade de São Paulo que mais merece atenção, segundo o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA). A nota de zero a 100 é 36. 

O IGMA analisa 67 indicadores em seis pilares. Ele é usado no prêmio Band Cidades Excelentes e agora vai apoiar a cobertura eleitoral, trazendo dados preciosos para que a discussão sobre os reais problemas das cidades sejam aprofundados.

Além de saúde, outro ponto crítico é a educação, com nota 61. Nas próximas semanas, a Band vai discutir esses problemas e também soluções, e vai ouvir especialistas e pré-candidatos a prefeituras para saber suas ideias para melhorar os indicadores e a vida do cidadão. 

Você também pode acessar a ferramenta e descobrir como está a sua cidade, basta realizar uma pesquisa neste link

Para Marco Antônio Teixeira, coordenador do mestrado em gestão e políticas públicas da FGV, esse tipo de mapeamento torna a gestão mais sustentável. “Não há como você fazer uma boa política pública sem indicador. Parafraseando a saúde, não há como você fazer um tratamento sem um bom diagnóstico”, disse. 

“O indicador é o diagnóstico de como o problema está se mostrando, para poder dar uma resposta adequada a ele. Sem o indicador, o risco de errar é muito grande, com o agravante de que quando você erra está jogando dinheiro público fora”, completou o professor da FGV. 

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