A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deu mais detalhes nesta segunda-feira (6) sobre o caso do bolo envenenado que matou três pessoas da mesma família em Torres, no litoral gaúcho. Segundo as informações fornecidas em coletiva de imprensa, uma mulher contaminou a farinha com a qual a sogra prepararia o doce posteriormente.
A suspeita foi presa no domingo (5) e conduzida ao Presídio Estadual Feminino de Torres. Segundo os policiais, o pedido de prisão foi baseado não apenas na desavença da nora com a família, mas em outras evidências que serão detalhadas futuramente, após a conclusão do inquérito e o indiciamento.
Não se sabe, por exemplo, como e onde a mulher fez a compra ilegal do arsênio e nem se o alvo era apenas a sogra ou toda a família. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o caso, registrado inicialmente como triplo homicídio qualificado, pode evoluir para triplo homicídio triplamente qualificado.
Sobre o caso
Seis integrantes da mesma família buscaram atendimento médico no dia 23 de dezembro após comerem um bolo e apresentarem sintomas de intoxicação. Três deles morreram: as irmãs Maida Berenice da Silva e Neuza Denize dos Anjos, e a filha dela, Tatiana dos Anjos.
Zeli Teresinha dos Anjos, que preparou o bolo, permanece internada na UTI em estado estável. Dois outros membros da família – um homem adulto e uma criança de 10 anos – precisaram de atendimento médico e já receberam alta.