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Motorista de Porsche que provocou morte diz que voz arrastada era 'brincadeira'

Preso por causar acidente que matou motorista de aplicativo em São Paulo, Fernando Sastre Filho prestou depoimento pela primeira vez

Por Cesar Cavalcante

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Fernando Sastre Filho, empresário que causou a colisão que matou um motorista de aplicativo em São Paulo no mês de março, foi interrogado pela Justiça pela primeira vez na última sexta-feira (2). Por videoconferência, ele reafirmou que não ingeriu bebida alcoólica antes do acidente e que dirigia dentro do limite de velocidade da via. Além disso, disse que o vídeo gravado na ocasião por uma amiga em que aparece entrando no Porsche e falando com a voz arrastada era uma “brincadeira”.

O acusado ainda afirmou que, durante a abordagem policial realizada logo após a colisão, na qual sofreu fraturas nas costelas e no rosto, os agentes não ofereceram o teste do bafômetro.

O empresário é réu no processo em que é acusado pelos crimes de homicídio por dolo eventual (por assumir o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana) e lesão corporal gravíssima (por ferir o amigo Marcus Vinicius Machado Rocha, passageiro do veículo de luxo).

Um equipamento de segurança do Porsche apontou que o condutor estava a 136 km/h no momento da batida contra o Renault Sandero do motorista de aplicativo. Outro laudo anterior da Polícia Técnico-Científica indicou que ele estava a 114,8 km/h. O limite de velocidade para a via é de 50 km/h.

Fernando Sastre Filho foi encaminhado à P2 de Tremembé (SP) no dia 6 de maio, após ter a prisão decretada pela Justiça. A penitenciária é conhecida nacionalmente por abrigar detento de casos de grande repercussão, como Robinho, Gil Rugai, Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves.

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