Exclusivo: Lula indicará Flávio Dino ao STF e Paulo Gonet para a PGR

Presidente deve fazer o anúncio nesta segunda-feira (27); nomes devem ser pautados na CCJ do Senado ainda neste ano

André Basbaum

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe na manhã desta segunda-feira (27) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e indicará o político para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). 

A informação foi confirmada pelo diretor de conteúdo de jornalismo do Grupo Bandeirantes, André Basbaum, com fontes ligadas ao Planalto. 

Com a indicação de Flávio Dino para a vaga na Suprema Corte, Lula também indicará Paulo Gonet para Procuradoria-Geral da República. O presidente deve fazer os dois anúncios ainda nesta segunda-feira (27).

Além de Lula e Flávio Dino, estão na reunião Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, e Jaques Wagner, líder do governo no Senado. 

Lula começa a avaliar nomes para substituir o ex-governador do Maranhão no comando do Ministério da Justiça. Segundo a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, está entre os nomes cotados para a pasta. 

O senador Davi Alcolumbre afirmou a Lula que irá pautar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado, as duas indicações ainda neste ano. E garantiu que consegue aprovar os dois nomes. Mas alertou que no plenário a história é outra. 

Em caso de aprovação na CCJ, tanto Flávio Dino quanto Paulo Gonet precisarão ser aprovados pela maioria absoluta dos parlamentares no Senado, ou seja, 41 votos favoráveis de 81 senadores. 

Quem é Flávio Dino 

Flávio Dino de Castro e Costa é natural de São Luiz, no Maranhão, é bacharel e mestre em direito pela Universidade Federal do Maranhão. Ele foi eleito deputado federal em 2006, presidiu a Embratur durante o governo de Dilma Rousseff. Foi eleito e reeleito governador do seu estado. Atualmente, é ministro da Justiça do governo Lula. 

Quem é Paulo Gonet

Formado e doutor em direito pela Universidade de Brasília, é professor do curso de graduação em direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. Já foi procurador da República em 1987 e subprocurador-geral da República em 2012. Desde julho de 2021, é vice-procurador-geral eleitoral. 

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