A Polícia Militar de São Paulo prendeu, neste sábado (29), Leonardo da Vinci Alves de Lima, conhecido como “Batata”, um dos chefes do crime organizado no estado. O traficante já havia sido preso, mas estava solto desde o ano passado devido a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A prisão foi feita por policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na cidade de Mongaguá, litoral sul. “Batata” participava de uma festa com parentes. Segundo as investigações, ele faz parte da cúpula do PCC e exerce liderança na segunda maior comunidade da capital paulista, a de Paraisópolis, na zona sul.
Em junho do ano passado, o criminoso saiu pela porta da frente de um presídio de segurança máxima no interior do estado, beneficiado por um alvará de soltura do ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ.
O magistrado entendeu que a prisão do traficante, em 2019, tinha sido ilegal. Na ocasião, ele foi flagrado com 2 kg de cocaína. Os PMs disseram que o abordaram por causa do nervosismo, mas, para o ministro, o fato de o suspeito estar nervoso não justifica uma revista pessoal.
A condenação de 10 anos de prisão foi anulada. Em seguida, porém, a 6ª Turma do próprio STJ suspendeu a absolvição, cassou a liminar, e o traficante passou a ser considerado foragido.
Leonardo da Vinci Alves de Lima usava documento falso no momento da prisão. Ele deve cumprir pena mais uma vez em uma penitenciária de segurança máxima.