'Levaram meus carros e meu ouro, quase fui também', diz Poze após esposa ser alvo de operação

Vivianne Noronha, esposa do funkeiro, é investigada por sorteios e rifas ilegais

da redação

MC Poze do Rodo usou as redes sociais nesta sexta-feira (1º) para se pronunciar sobre a operação “Rifa Limpa”, que mira influenciadores digitais que promovem e divulgam sorteios ilegais. A esposa do funkeiro, Vivianne Noronha, foi um dos alvos. 

O arista não foi diretamente alvo dos mandados de busca e apreensão, somente sua esposa. No entanto, durante o inquérito, segundo a delegada, ele também passou a ser investigado. 

Joias de ouro e carros de luxo, como Land Rover Defender e um BMW X6, do artista foram apreendidos e levados para a Cidade da Polícia. Um dos veículos é avaliado em mais de R$ 1 milhão. “Levaram meus carros e meu ouro, quase fui também”, escreveu Poze nas redes. 

"Creio eu que até semana que vem já está tudo resolvido, meus carros, meus ouros, meus celulares, tudo que levaram, porque levaram tudo, e eu ‘não estou nem no bagulho’, mas levaram, tranquilo também", disse.

“Só passando para acalmar todos vocês. 'Está' eu e minha esposa aqui dentro de casa, está tudo tranquilo, tudo sendo resolvido com nossos advogados", acrescentou. 

Além Vivianne Noronha, a operação mirou Roger Rodrigues dos Santos, conhecido como “Roginho Dú Ouro”; Jonathan Costa; Bolívar Guerrero Silva; e Leandro Medeiros.

Operação Rifa Limpa 

Policiais civis da Delegacia de Defraudações (DDEF) realizaram, na manhã desta sexta-feira (1º), a operação “Rifa Limpa” contra influenciadores digitais que promovem e divulgam sorteios e rifas ilegais pelas redes sociais e lavagem de dinheiro. Entre os alvos está a esposa do MC Poze do Rodo, Vivianne Noronha. 

Segundo a Polícia Civil, a ação tem como objetivo apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização das rifas e dos bens sorteados aos supostos ganhadores.

A investigação apurou que o grupo usa processos fraudulentos, com parâmetros do sorteio da Loteria Federal, passando uma aparente impressão de credibilidade e legalidade ao sorteio. Porém, para a polícia, não há nenhum processo de auditagem oficial para checar o real ganhador, já que eles utilizam um aplicativo customizado, gerando “fortes indícios de fraudes”. 

“A realização de rifas exige autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), ligada ao Ministério da Fazenda, e apenas instituições sem fins lucrativos têm permissão para promover esses sorteios”, informou a Polícia Civil. 

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