Laudo aponta que munição usada na execução de delator do PCC pertencia à PM de SP

Vinicius Gritzbach foi morto a tiros em novembro de 2024 na saída do Aeroporto de Guarulhos; força-tarefa investiga o caso

Por Guilherme Oliveira

Um laudo balístico da Polícia Científica aponta que parte da munição usada na execução de Vinicius Gritzbach, delator do PCC morto a tiros em novembro de 2024 na saída do Aeroporto de Guarulhos (SP), pertencia à Polícia Militar de São Paulo.

Nesta terça-feira (28), mais três policiais voltaram a depor no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Eles estão presos no Presídio Militar Romão Gomes por suspeita de envolvimento no caso. 

Os três confirmaram que faziam a escolta de Gritzbach, mas disseram que não sabiam da ligação dele com o PCC e negaram participação no crime. 

Morte do delator do PCC

O empresário tinha R$ 1 milhão na bagagem em joias no momento que foi baleado. Entre os itens estavam pedras preciosas, colares, correntes, anéis, brincos, pulseiras e um relógio Rolex.

Ligação com o PCC

Gritzbach é acusado de mandar matar Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue", seu braço direito. Os dois foram executados a tiros de fuzil no bairro do Tatuapé, em dezembro de 2021.

Ele, que negociava uma delação premiada com o Ministério Público, entregou esquemas do PCC e também denunciou extorsão envolvendo policiais de São Paulo. 

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a execução de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo. A Secretara de Segurança Pública também instalou uma força-tarefa, coordenada pelo secretário-executivo da SSP, delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

Tópicos relacionados

Mais notícias