Internacional

Kamala Harris condena violência política após suposto atentado contra Trump

Candidata à presidência dos EUA disse estar 'profundamente perturbada' com o ocorrido; FBI investiga o caso

da redação

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Reuters\Reprodução

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à corrida pela Casa Branca, Kamala Harris, condenou a violência política após Donald Trump ser alvo de uma suposta nova tentativa de assassinato contra o republicano

Donald Trump foi aparentemente alvo de uma nova tentativa de assassinato neste domingo (15) quando jogava golfe em uma de suas propriedades no estado americano da Flórida. O republicano não se feriu. O FBI está investigando o caso. 

“Estou profundamente perturbada com a possível tentativa de assassinato do ex-presidente Trump. À medida que reunimos os fatos, serei clara: condeno a violência política. Todos nós devemos fazer a nossa parte para garantir que este incidente não leve a mais violência”, declarou Kamala Harris em comunicado divulgado pela Casa Branca.

“Estou grata que o ex-presidente Trump esteja seguro. Elogio o Serviço Secreto dos EUA e os parceiros de aplicação da lei por sua vigilância”, acrescentou Harris. Segundo ela, o governo norte-americano garantirá que o órgão tenha “todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para realizar sua missão crítica”. 

Entenda o caso

Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos pelo partido republicano, foi aparentemente alvo de uma nova tentativa de assassinato quando jogava golfe em uma de suas propriedades no estado americano da Flórida. Ele já havia sofrido um atentado em julho. 

Um agente do Serviço Secreto abriu fogo na direção de um homem armado com um fuzil AK-47 do lado de fora da propriedade. O suspeito tentou fugir, mas foi capturado. Trump foi retirado às pressas do campo de golfe e levado para um local seguro.

Em um e-mail enviado pouco depois para doadores, Trump afirmou que estava "seguro e bem". "Houve tiros na minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a sair do controle, eu queria que você ouvisse isso primeiro: eu estou seguro e bem!", dizia o e-mail. "Nada vai me deter. Eu nunca me renderei! Eu sempre amarei vocês por me apoiarem."

Pouco depois, o FBI, a polícia federal americana, confirmou que está investigando "uma aparente tentativa de assassinato" contra Trump.

“O FBI respondeu a [um chamado em] West Palm Beach, na Flórida, e está investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Trump”, disse a agência em um comunicado.

O candidato republicano à Presidência dos EUA já havia sido alvo de um atentado a tiros em julho, enquanto discursava em um comício num campo aberto em Butler, na Pensilvânia. Na ocasião, Trump sofreu ferimentos leves. O atirador foi morto. Um espectador do comício acabou sendo morto pelo agressor. À época, as falhas na segurança provocaram fortes críticas contra o Serviço Secreto, e então diretora do órgão acabou pedindo demissão.

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