A Justiça determinou na última quarta-feira (30) que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) explique em até 48 horas o motivo da ausência da camisa de número 24 na seleção brasileira que disputa a Copa América.
O Brasil é a única seleção do torneio que não tem um jogador que use o número, que é ligado de maneira pejorativa à população LGBTQIA+. O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT decidiu entrar com um processo para cobrar explicações.
A equipe comandada pelo técnico Tite segue em ordem crescente na numeração das camisas, exceto pelo intervalo entre o camisa 23, o goleiro Ederson, e o camisa 25, o volante Douglas Luiz.
A Justiça do Rio determinou que a CBF pague multa de R$ 800 por dia caso não cumpra o prazo para se posicionar sobre a ausência do 24.