O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, se declarou culpado por violar a lei de espionagem dos Estados Unidos ao divulgar documentos confidenciais do governo americano. A declaração foi feita perante ao tribunal das Ilhas Marianas do Norte, território americano no Pacífico.
O posicionamento de Julian Assange faz parte de um acordo firmado entre o jornalista e a Justiça dos Estados Unidos. Com isso, além de ter deixado a prisão no Reino Unido, ele voltou para o seu país natal, a Austrália, como homem livre.
O acordo entre os promotores americanos e a defesa implica uma pena de 62 meses de prisão, período já cumprido pelo australiano quando estava detido no Reino Unido. O jornalista também aceitou renunciar ao direito de apresentar recurso e se comprometeu a destruir qualquer informação confidencial obtida pelo Wikileaks.
Ele compareceu ao tribunal acompanhado de Kevin Rudd, ex- primeiro-ministro da Austrália e atual embaixador do país nos Estados Unidos. Logo após ser liberto, o avião que o transportava partiu rumo à Austrália, onde se reencontrou com a esposa e os dois filhos.