A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar a venda de ingressos falsos para o Carnaval na Marquês de Sapucaí. Uma das suspeitas de comercializar as entradas falsas para camarotes nas noites de desfiles é Lívia Moura, irmã do ex-jogador de futebol Léo Moura.
O golpe foi denunciado por pelo menos 10 pessoas no 19ª Delegacia de Polícia na Tijuca, bairro da capital fluminense. Segundo denúncias, Lívia Moura prometia um par de ingressos por cerca de R$ 5 mil e enviaria o ingresso no formato de um QR Code, que nunca era enviado.
A irmã do ex-jogador foi chamada para a delegacia, prestou depoimento e foi liberada, porque não havia pedidos de prisão contra ela.
Lívia Moura já é investigada por estelionato
Em 2022, a irmã de Léo Moura chegou a ser detida, acusada de vender ingressos falsos do festival Rock in Rio em um golpe que pode chegar a R$ 500 mil. Além disso, ela tem histórico de investigações por outros esquemas fraudulentos.
Lívia é acusada de ser uma das cabeças da quadrilha de estelionatários que vendeu ingressos falsos para o festival. Para conseguir falsificar os bilhetes digitais, o bando criou um site pirata muito semelhante ao do portal original do evento. De acordo com o inquérito, os golpistas conseguiam a numeração de ingressos verdadeiros, e por isso, conseguiram enganar várias pessoas. Para convencer as vítimas, Lívia usava credenciais e crachás falsos, como da Prefeitura do Rio.
À época, uma das vítimas fez uma transferência de mais de R$ 20 mil pelo Pix para Lívia, mas não conseguiu nenhum ingresso.
Segundo a Polícia Civil, em 2016 ela foi investigada por um golpe de R$ 200 mil contra o jogador Renato Augusto. Ela prometeu shows para uma festa de casamento do atleta que nunca aconteceram.