Os incêndios florestais que assolam a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, já deixou pelo menos dez mortos e cerca de dez mil estruturas destruídas nos bairros inteiros devastados pelas chamas. Os bombeiros tentam combater cinco focos que estão ativos.
Segundo o Departamento de Examinadores Médicos de Los Angeles, a identificação pode levar várias semanas, já que o órgão “não pode visitar todos os locais devido às condições de incêndio e preocupações com a segurança”.
O departamento, em comunicado, lembrou que “os meios tradicionais de identificação”, como impressão digital e identificação visual, “podem não estar disponíveis.
“O Departamento Médico Legal entende o quanto é importante identificar as pessoas perdidas nos incêndios florestais e está trabalhando diligentemente, seguindo os protocolos de segurança, para fornecer as informações aos parentes mais próximos o mais rápido possível”.
Autoridades ainda não determinaram a origem dos incêndios
Autoridades ainda não determinaram a origem do fogo. Um homem foi detido por suspeita de ter iniciado um dos incêndios. No entanto, não há "evidências conclusivas" de que os incêndios florestais foram iniciados deliberadamente.
Dois grandes oleodutos que fornecem gasolina e diesel para Nevada e outras partes do oeste dos Estados Unidos foram fechados temporariamente. Moradores de Las Vegas foram orientados a não entrar em pânico para comprar combustível.
Os incêndios levantaram preocupações sobre a segurança do abastecimento de água em diversas comunidades, seja pela diminuição da pressão da água ou pela possibilidade de contaminação por resíduos do fogo.
Um avião de combate a incêndios do Canadá, que sobrevoava o incêndio de Palisades, colidiu com um drone civil na quinta-feira. A aeronave pousou em segurança após o incidente, disse a Administração Federal de Aviação, que investigará o episódio. A colisão perfurou uma asa e colocou o avião fora de serviço.
Incêndio mais caro da história dos EUA
Os incêndios florestais em Los Angeles estão prestes a se tornar os mais caros da história dos Estados Unidos, com estimativas de danos que já chegam a cerca de US$ 50 bilhões, o dobro da previsão anterior, conforme o analista do JPMorgan, Jimmy Bhullar. Esse valor inclui perdas seguradas, estimadas em mais de US$ 20 bilhões.