A imprensa internacional repercutiu a morte da cantora Rita Lee e a colocou como uma das principais responsáveis pela evolução do rock e da música brasileira. O corpo da cantora será velado em uma cerimônia aberta ao público nesta quarta-feira (10), no Planetário do Ibirapuera, em São Paulo.
Na Argentina, o jornal Infobae destacou o sucesso de Rita Lee durante os 50 anos de carreira e a classificou como uma artista “integral” e uma “rebelde com causa”.
“A rainha do rock brasileiro, apelido que ela considerava 'cafona' , como disse à revista Rolling Stones , era uma artista visionária que estava além de seu tempo durante seus 50 anos de carreira profissional”, diz a publicação.
No Uruguai, o jornal El País lembrou que Rita ajudou a incorporar a revolução do rock e a explosão do tropicalismo, movimento cultural brasileiro da década de 60, que marcou diferentes formas de expressão artística, como a música, o cinema, teatro, poesia e artes plásticas.
“Estrela do tropicalismo com a banda Os Mutantes, na estrada e nos palcos desde os revolucionários anos 60, Lee vendeu dezenas de milhões de discos”, destacou o jornal.
A emissora France 24 afirmou que o tropicalismo mudou a música brasileira durante a ditadura militar e ressaltou o talento multifacetado e ousado de Rita Lee, classificando-a como “mulher revolucionária”.
“Lee foi uma figura importante no movimento "Tropicalismo" que revolucionou a música brasileira durante a ditadura militar de 1964-1985. Com seus trajes atraentes, cabelos ruivos brilhantes e óculos de sol coloridos, ela permaneceu uma referência nacional ao longo das décadas, reverenciada por suas canções irreverentes sobre sexo, amor e liberdade”, afirma a publicação
O The Washigton Post, dos Estados Unidos, também repercutiu a morte da Rainha do Rock em uma publicação que diz que a artista ganhou o mundo com o seu estilo colorido, destacando sua sinceridade, criatividade e irreverência.
“Com seus trajes atraentes, cabelos ruivos brilhantes e óculos de sol coloridos, ela permaneceu uma referência nacional ao longo das décadas, reverenciada por suas canções irreverentes sobre sexo, amor e liberdade”, diz o jornal americano.
O jornal The Guardian, da Inglaterra, descreveu Rita Lee como “lendária” e “indiscutível Rainha do Rock”.
“Rita Lee, a lendária musicista brasileira, compositora e fundadora da banda pioneira Os Mutantes , morreu aos 75 anos, gerando homenagens emocionantes à indiscutível “Rainha do Rock” do Brasil”, diz o jornal.